Ao chegar, o ancião sorriu e disse: "Há três chaves para a paz interior, mas só tu as podes encontrar. Para isso, terás que visitar três lugares e regressar com o que aprenderes."
A Primeira Chave – A Aceitação
O primeiro lugar era uma floresta densa, cheia de árvores altas e sombras profundas. Lá, Elias encontrou um lobo ferido que lutava para sobreviver. O jovem quis ajudar, mas percebeu que, apesar do seu esforço, não podia curar todas as feridas do lobo. No final, o lobo olhou para Elias com olhos serenos e deitou-se em paz. Elias entendeu que nem tudo pode ser controlado e que aceitar o que não pode ser mudado era a primeira chave para a paz.
A Segunda Chave – A Gratidão
De seguida, Elias viajou para um vale fértil, onde conheceu um agricultor que cultivava as suas terras com alegria. O agricultor, apesar de ter perdido parte das colheitas numa tempestade recente, continuava a sorrir. Quando Elias perguntou como conseguia manter-se tão feliz, o agricultor respondeu: “Em vez de me focar no que perdi, agradeço o que ainda tenho.” Elias percebeu que a gratidão pelo presente, em vez de se lamentar pelo passado, era a segunda chave para a paz interior.
A Terceira Chave – O Perdão
Finalmente, Elias chegou a uma vila em ruínas, destruída por antigas guerras. Lá, encontrou um homem que perdoara aqueles que haviam arrasado a sua casa e família. Elias, surpreendido, perguntou como conseguia viver sem rancor. O homem respondeu: "O peso do ódio corrói mais quem o carrega do que quem o causou. Perdoar liberta a alma." Elias percebeu que o perdão, tanto a si próprio como aos outros, era a terceira e última chave.
Quando Elias regressou ao ancião, com as três chaves – aceitação, gratidão e perdão – sentiu uma calma profunda dentro de si. O ancião sorriu mais uma vez e disse: "A paz interior não é a ausência de problemas, mas a maneira como escolhes lidar com eles. Agora que tens as três chaves, podes sempre encontrá-la dentro de ti.
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